A prisão de Rafael Vargas Marques, servidor da Câmara do Rio, nesta quinta-feira dentro do Palácio Pedro Ernesto, causou uma grande comoção. Marques, que atuava como consultor legislativo, foi preso em flagrante por portar uma arma em um dos prédios anexos da Câmara e já responde a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O incidente gerou um clima de pânico entre os funcionários presentes.
Esse não é o primeiro episódio controverso envolvendo Marques. No ano anterior, ele e outro servidor da Câmara, Sandro Ferreira Barbosa, entraram em conflito com a consultora-chefe da Casa, Cristina Furst, após sentirem-se ofendidos por crônicas publicadas por ela em um livro. A dupla registrou uma queixa disciplinar contra Furst, o que provocou tensões nos corredores do Palácio Pedro Ernesto.
No entanto, após análise da procuradoria da Câmara, as acusações foram consideradas improcedentes, e Furst foi isenta de qualquer responsabilidade. Em contrapartida, tanto Marques quanto Barbosa passaram a ser alvo de processos disciplinares, com outras alegações feitas por eles também sendo julgadas descabidas.
Em resposta aos acontecimentos mais recentes, o presidente da Câmara, Carlo Caiado, determinou um aumento na segurança interna, particularmente no andar onde se localiza a consultoria legislativa e o órgão responsável pela sindicância contra os servidores. Além disso, foi decidido que tanto Marques quanto Barbosa serão afastados do Palácio Pedro Ernesto e realizarão suas atividades remotamente.